“Foram oito anos de descaso, obras inacabadas, promessas vazias e rombos financeiros”, diz Tagner sobre gestão de Elinaldo
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A gestão do ex-prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil) em Camaçari deixou um rastro de dívidas bilionárias e comprometeu as finanças do município. O passivo da administração inclui R$ 1,2 bilhão em débitos com empréstimos, financiamentos, contribuições previdenciárias e precatórios.
O vereador Tagner Cerqueira (PT) não poupou críticas. “Elinaldo queria destruir Camaçari. Foram oito anos de descaso, obras inacabadas, promessas vazias e rombos financeiros que sufocam a cidade até hoje”, afirmou.
A Secretaria da Fazenda já havia identificado outros R$ 50 milhões em dívidas não registradas nos sistemas da Prefeitura. Segundo Tagner, fornecedores formaram filas para cobrar pagamentos atrasados assim que Luiz Caetano (PT) assumiu a gestão. Entre os prejuízos, ele cita débitos na Saúde, na Educação e até no transporte universitário.
Além do endividamento médio de R$ 100 milhões por ano, Elinaldo aprovou um orçamento congelado para 2025, restringindo a margem de remanejamento para apenas 2%. “Ele agiu para travar a administração de Caetano, prejudicando diretamente a população”, denunciou o vereador.
O impacto do rombo deixado pelo ex-prefeito já compromete investimentos e serviços essenciais para os próximos anos.