Flávio usa mesma tática de Bolsonaro contra Lula e faz campanha com fake news sobre facção e uso de religião contra Caetano

A política de Camaçari ganhou capítulos de baixíssimo nível na reta final do segundo turno. Utilizando a mesma tática de campanha de Jair Messias Bolsonaro, Flávio Matos aplica a mesma estratégia de fake news relacionadas a facções, adotadas pelo ex-presidente, contra Lula, nas eleições de 2022.
Essa ação não apenas desvirtua o debate político, mas também pode incitar a desinformação e a violência em Camaçari.
A montagem impressa, utilizando homens negros com armas e foto de Caetano, foi distribuída na calada da noite pela cidade. Essa prática, além de comprometer o futuro da democracia, reforça estereótipos raciais profundamente enraizados e perpetua a narrativa de que a criminalidade está ligada à população negra.
Copiando as estratégias de Bolsonaro, Flávio vem desde o início tentando associar a comunidade evangélica à sua campanha, fazendo igrejas de palanques e utilizando pastores e suas influências religiosas para atrair eleitorado. Durante uma reunião no último sábado, do “Encontro com Pastores” , uma vereadora da cidade de Salvador incitou os evangélicos a atacarem as igrejas durante uma reunião com o seguimento. ” Nós queremos o exército amanhã na porta de todas as igrejas (…) amanhã à noite vamos atacar todas as igrejas de Camaçari (…) não adianta dizer que você está com Flávio e não está tendo ação”.
Nas duas campanhas para presidente, Bolsonaro buscava incitar a comunidade evangélica com discurso de ódio e divisão. Este tipo de ação, também implementada em Camaçari, busca eliminar o diálogo e a compreensão entre diferentes crenças e valores. A liberdade religiosa é um direito fundamental que deve ser protegido e respeitado por todos.
Já são 12 derrotas judiciais que Flávio Matos obteve relacionadas a difamações contra Caetano, processo semelhante à de Bolsonaro com Lula em 2022, onde o atual presidente sofreu com diversas ações de difamação, sendo necessárias inúmeras intervenções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A política deve ser um espaço de debate saudável e construtivo, onde a verdade e o respeito mútuo prevaleçam, e não uma arena de ataques e manipulações.
Conteúdo de Opnião
Coluna Quebra-queixo