• 21 de December de 2024


Prefeitura faz pouco caso e não envia responsável pelo transporte público para audiência sobre licitação

 Prefeitura faz  pouco caso e não envia responsável pelo transporte público para audiência sobre licitação

A Prefeitura de Camaçari não enviou representantes do transporte público para a audiência que tratou sobre o processo de licitação nesta quarta-feira (1). O município está há 1 ano e 6 meses sem transporte público para atender sua população, ao mesmo tempo que está cercada por alternativas dentro da clandestinidade.

Prefeitura faz pouco caso
Cercada pelo desprezo e caos público, a população vive um grande impasse tomada pela covardia dos seus representantes, que cozinham em banho-maria a licitação do transporte, para evitar o desgaste com pais de família que estão utilizando da clandestinidade para tentar ganhar o pão. Fato é que, apenas visando eleição por cima de eleição, a falta de liderança do prefeito Elinaldo (DEM) vai se tornando um constrangimento administrativo até para quem compõe sua base.

Dentro de suas razões e mais que coberta de certeza, a população vem se manifestando duramente nas redes sociais, o fato de uma cidade de arrecadação de mais de R$ 1 bilhão anual, com cerca de 309 mil habitantes, não ter sequer uma via básica de locomoção coletiva.

A ação contra a Prefeitura de Camaçari movida pelos vereadores Tagner Cerqueira (PT), Dentinho do Sindicato (PT), Professora Angélica (PP) e Vavau (PSB), endossa a vontade da grande maioria: poder ir a um hospital, trabalhar, estudar, ou até mesmo ao comércio de maneira digna.

Convocada pelo juiz César Augusto Borges, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Camaçari, a audiência foi uma tentativa de ajustamento entre as partes. No entanto, na ocasião, além dos vereadores da bancada de oposição, esteve presente apenas um procurador do município.
De acordo com o advogado Rodrigo Nogueira, o processo agora segue para o posicionamento do promotor responsável com a sentença e tem prazo de 30 dias.

A ação popular é um meio constitucional posto à disposição de qualquer cidadão para obter a invalidação de atos comissivos ou omissivos ilegais e lesivos ao patrimônio público, à moralidade pública e outros bens jurídicos indicados no texto constitucional.

Joe Improta
Jornal Camaçari

Joe Improta