• 16 de May de 2024


Policiais investigados por destruir casas em Camaçari voltam a ser presos 

 Policiais investigados por destruir casas em Camaçari voltam a ser presos 

Os cinco policiais que foram soltos em novembro do ano passado, após a invasão e destruição de casas em uma comunidade de Catu de Abrantes, na cidade de Camaçari, voltaram a ser presos após decisão judicial.

Os policiais investigados estão na carceragem do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, município que também fica na região metropolitana. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em 30 de novembro do ano passado, mas não foram divulgados pelas autoridades porque o processo corre em segredo de Justiça.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o Ministério Público (MP-BA) não falam sobre o caso, com alegação que o processo está em segredo de Justiça.

Informações sobre as investigações indicam que na região onde ocorreram os crimes, em Camaçari, foram registrados entre 2020 e 2021, 97 Boletins de Ocorrência de esbulho possessório, quando os terrenos são invadidos com violência ou ameaça, à margem da Justiça, e tomados à força.

Foram 72 registros na 18ª Delegacia de Camaçari, 21 na 33ª Delegacia de Monte Gordo, e quatro na 26ª Delegacia de Abrantes.

Os PMs presos são os sargentos Antônio Carlos de Jesus Chagas, Marco Aurélio Conceição Nascimento e Paulo César Santos de Sousa. Além do cabo Marcos Silva dos Santos e do soldado Juvenal Silva de Oliveira.

Eles são suspeitos de invadir e destruir as casas de 30 famílias do sítio do Tererê. O caso aconteceu na madrugada do dia 20 de novembro de 2021.

Os PMs foram presos em flagrante, mas liberados quatro dias depois porque a Justiça considerou na época que a autoridade policial não tinha individualizado as condutas de cada suspeito.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recorreu da decisão com a alegação da gravidades dos crimes e a atuação miliciana dos envolvidos. Com isso, a Justiça decidiu, em tutela de urgência, que os policiais deveriam voltar à prisão.

Com informações do G1

Joe Improta