Uma gestação completa de nove meses separa a derrota de Elinaldo nas últimas eleições e o “nascimento” de sua nova versão: agora, um bebê político cheio de boas intenções, tentando renascer como candidato a deputado estadual por Camaçari.
A verdade é que o dito “bebê reborn” tenta conquistar o coração da mãe Camaçari, tentando esconder o passado frio e emborrachado de uma gestão marcada pela omissão.
Muito antes das eleições, a cidade já passava por maus bocados; porém, após os resultados de 2024, Elinaldo deixou a cidade ainda pior, como a suspensão do Transporte Universitário, do Transporte Público, do Auxílio Funeral, do funcionamento do Centro POP – que acolhe pessoas em situação de rua –, além da ausência da coleta de lixo e de ruas tomadas pelo mato. Há quem diga que o abandono foi uma espécie de retaliação silenciosa ao povo pela derrota nas urnas.
Hoje, o mesmo Elinaldo aparece na imprensa local para criticar a atual gestão e, pasmem, fazer uma autoavaliação positiva de seu próprio governo. Mas sejamos francos: se tivesse sido bom, o resultado da eleição teria sido diferente, não?
Claro que o que precisa melhorar, precisa ser dito – mas há um limite entre a crítica legítima e a incoerência. E é justamente aí que se torna insustentável ouvir reclamações de quem teve a chance de resolver e escolheu não fazer.
Agora, com um governo reprovado pela maioria, Elinaldo tenta se vender como alternativa para a Assembleia Legislativa da Bahia, prometendo defender os interesses de Camaçari. Mas a pergunta que fica é: quem ele pensa que convence?
A verdade é que, com apoio de ACM Neto, Elinaldo busca uma eleição fora de Camaçari e tenta forjar um cenário de apoio popular que não se sustenta.
📝Joe Improta/ Coluna Quebra-queixo