Como parte do contrato após participação do Big Brother Brasil, a baiana Lumena Aleluia foi a convidada do café da manhã do programa Mais Você desta quarta-feira (3). Logo no início, Ana Maria Braga perguntou se ela tinha esperança de continuar na disputa. “Tive muito apoio [dos participantes] e isso foi a esperança de ser acolhida pelo público. Mas no fundo eu já tinha consciência da possível eliminação. Foi um choro de algo que já estava me preparando para fechar aquele ciclo da casa”, contou.

Mas sobre sua participação, foi direta. “Fiz danças estranhas, que nem fazem parte do meu momento de vida. Essa analogia que Tiago [Leifert] faz, foi muito importante. Quero voltar a minha jornada que é dançar com leveza, tranquilidade, que é o que faço aqui fora. Me perdi no meu propósito inicial por conta de escolhas lá dentro. A gente vai tentando se apegar a coisas que são possíveis. Fiz alianças com pessoas que em dado momento me organizava e outros me desorganizava. Meu lado competidora foi ficando em segundo plano em prol de priorizar outras coisas”, lamentou.

Ainda reverberando o erro de defender o racismo reverso no programa, Ana recorreu a ativista e fundadora do Instituto Identidades do Brasil, Luana Genot, para trazer pontuações sobre o que seria o termo “branquitude”, que é ter o “ser branco” como centro das atitudes. Depois, Lumena ainda falou da relação que estabeleceu com Karol Conká e dos atritos com Lucas Penteado.

“A minha jornada com Lucas transcende o reality, eu me identifiquei com ele logo no início. Foi de muita entrega, mas as festas – associada a bebida – reverberava nos nossos comportamentos. Éramos os únicos candomblecistas da casa e isso era muito simbólico. Todas minhas estratégias para ele foram tão reais. Quando cai em mim que estava me anulando, como vi mulheres se anulando por outros homens, ai ‘liguei meu modo dedo na cara’. Precisava me defender. Foi um misto de coisas”, explicou.