• 18 de April de 2024


Escola estadual suspende atividades após professora testar positivo para Covid-19, em Dias d’Ávila

 Escola estadual suspende atividades após professora testar positivo para Covid-19, em Dias d’Ávila

O Colégio Estadual Doutor Luís de Moura Bastos, que fica em Dias D’ávila, na Região Metropolitana de Salvador, suspendeu todas as atividades após uma professora testar positivo para a Covid-19. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB).

As aulas semipresenciais do ensino médio retornaram na Bahia no dia 26 de julho. A retomada foi programada para acontecer com as turmas divididas pela metade, dando seguimento ao protocolo de manter 50% da capacidade das salas de aula. Além disso, a escola deve aferir a temperatura de todos que entram na instituição, e o uso de máscara é obrigatório.

Segundo o sindicato, o caso aconteceu ainda na primeira semana de retomada das atividades. A data, no entanto, não foi detalhada. Também não há informações se mais alguém, entre alunos e funcionários que frequentam a unidade, testou positivo.

De acordo com o presidente da APLB, Rui Oliveira, esse é um risco que todos os professores irão correr sem a imunização completa. O sindicato é contrário ao retorno das atividades presenciais, antes que toda a categoria esteja com o plano vacinal completo.

Por meio de nota, a Secretaria da Educação da Bahia confirmou o caso e disse que a professora foi afastada das atividades, conforme o protocolo de biossegurança para a fase híbrida.

Ainda segundo o órgão estadual, as aulas presenciais foram suspensas por 10 dias consecutivos na unidade escolar, que já passou por processo de higienização. As atividades estão previstas para serem retomadas no dia 14 de agosto.

A secretaria salientou que, até a data de retorno, os estudantes permanecerão em atividades remotas.

A escola estadual enviou uma nota à APLB, dizendo que é importante chamar atenção dos pais e responsáveis sobre os riscos aos quais os filhos e familiares estão expostos com o retorno presencial uma vez que, diante da pandemia, não é possível garantir a segurança à vida das pessoas.

Impasse
A APLB afirmou, no dia 16 de julho, que os profissionais só iriam retornar às salas quando a categoria estivesse imunizada em duas doses, o que deveria acontecer a partir do mês de setembro.

Já governador Rui Costa informou que, quem não retornar às escolas para o ensino híbrido, terá corte salarial dos dias não trabalhados.

No dia 28 de julho, o governo da Bahia e a APLB se reuniram, na sede da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), para tentar resolver o impasse sobre a retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino.

Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, o sindicato reafirmou a posição de que os professores só vão retornar às salas de aula 15 dias após receberem a segunda dose da vacina contra a Covid-19. A categoria é a favor de manter as aulas online até que todos os profissionais estejam imunizados com as duas doses da vacina contra Covid-19.

Ainda segundo Rui Oliveira, a categoria solicitou uma lista com o nome de todos os funcionários da Educação que receberam as duas doses do imunizante.

Aulas semipresenciais
No dia 26 de julho, primeiro dia de retomada das aulas semipresenciais na rede estadual de ensino, escolas de Salvador registraram baixo movimento de professores. Neste primeiro momento, apenas as aulas do ensino médio foram retomadas no modelo híbrido (online e presencial).

Em um dos colégios mais conhecidos da capital baiana, o Colégio Central, que fica no bairro de Nazaré, o ensino foi remoto. Muitos professores não foram até a instituição, de acordo com os alunos.

Apesar dos protocolos, segundo a APLB, 95% dos professores da rede estadual não compareceram às salas de aula.

A falta de professores também foi registrada no Colégio Estadual Teixeira de Freitas. Estudantes do 3ª ano do ensino médio informaram que alguns professores foram para o colégio, mas se recusaram a dar aulas. Segundo eles, a orientação foi para que os estudantes que estavam no colégio assistissem a aula pelo celular.

De acordo com o governo, apesar da baixa adesão, não há previsão para cancelamento das aulas semipresenciais.

Nas escolas municipais, que têm o ensino fundamental e infantil, as aulas semipresenciais já foram retomadas no dia 5 de julho, em formato híbrido. E as unidades particulares da capital retornaram às atividades também em formato híbrido no dia 6 de julho.

Joe Improta