Durante uma coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (27), o pré-candidato a prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano, afirmou que não venderá o estádio de Camaçari a iniciativa privada, caso seja eleito.

A afirmação ocorreu após o secretário de Relações Institucionais ser questionado pelo Jornal Camaçari, a respeito da ideia do seu adversário, Flávio Matos, em privatizar o equipamento, após anos de sucateamento pela atual gestão municipal, na qual o mesmo faz parte.

Eu sobrevoei recentemente durante uma visita como secretário estadual, junto com o governador, o estádio municipal de Alagoinhas, e fiquei em um ciúme, impressionado com o nível que a estrutura oferece. Uma coisa linda! Ai você chega em Camaçari, o estádio tem partes de pintura que foram feitas na minha gestão, em uma reforma promovida no meu governo em 2012. Está em completo estado de abandono.

Eu penso que temos que investir no esporte em Camaçari. É bom ter o futebol profissional aqui. Ajuda e motiva a juventude. Abre perspectiva para a juventude também nessa área. Eu digo a você que não privatizarei, acho equivocada a proposta. Eu vou reformar e ampliar o estádio, finalizou.

Em 2018, o estádio de Camaçari deixou de se chamar Armando Oliveira e passou a ser Fernando Lopes, e até a presente data, nem mesmo as placas com o novo nome do equipamento foram trocadas. Permanecendo fisicamente como Armando Oliveira, e Fernando Lopes apenas no papel. O gramado e a estrutura da construção apresenta sinais fortes de deterioração.

Na mais recente intervenção feita pelo governo de Elinaldo, o investimento no gramado para que os times Camaçari e Camaçarienses jogassem a serie B do Campeonato Baiano, foram jogados no lixo. Isto porque, por falta da experiência administrativa, a grama escolhida foi reprovada pela federação, tendo os times que disputar as partidas no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.