• 5 de February de 2025

Braskem investe R$ 650 milhões para aumentar competitividade no Polo de Camaçari

 Braskem investe R$ 650 milhões para aumentar competitividade no Polo de Camaçari

Data: 20.03.2017 Local: Camaçari, Bahia Cliente: Braskem Área: Química Unidade: Plantas Industriais Localidade: Camaçari Assunto: Fotos na área industrial da Unib 1. 1.1.2 Assistente: Luiz Michelini Foto: Bitenka

Mesmo com a indústria química global passando pelo ciclo de baixa mais desafiador das últimas três décadas, a Braskem investiu cerca de R$650 milhões em 2024 para aumentar a eficiência operacional e competitividade da petroquímica no Polo de Camaçari, que é responsável por cerca de 10% de toda produção do estado e contribui com R$ 3,5 bilhões na arrecadação de impostos. Buscando otimizar as operações e reduzir custos, a empresa instalou a Central de Gestão de Ativos na unidade Q1. Esse sistema monitora em tempo real diversos equipamentos em todas as unidades industriais da Braskem no Polo e analisa variáveis, tais como temperatura, vazão e vibração, desenvolvendo algoritmos que ajudam a prevenir possíveis falhas na operação.

“Este é um dos exemplos, entre outros investimentos que vêm sendo realizados para melhorar a ecoeficiência e reduzir custos de produção, evidenciando o compromisso da empresa em buscar melhores condições de operação em um cenário desafiador”, explica Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia, ressaltando que “a Braskem têm feito a sua parte, investindo para poder conseguir melhorar a competitividade”. Ele informa que, nos últimos dois anos, foram aplicados quase R$2 bilhões nas unidades da Braskem no Polo, mas que, no entanto, muitos são os desafios enfrentados pela indústria baiana em busca de competitividade.

Segundo Alfano, a ecoeficiência operacional e gestão de custos têm assumido um papel crucial em busca de um ambiente de negócios mais competitivo. O setor químico e petroquímico, conhecido por gerar produtos utilizados como insumos por outros setores, está enfrentando uma nova dinâmica global. A demanda tem sido inferior às médias de anos anteriores porque as principais economias já não crescem nos mesmos patamares e há uma adição de capacidade de produção nunca vista no mundo, especialmente em regiões onde o principal insumo é o gás, matéria-prima mais barata, como nos Estados Unidos e Oriente Médio; ou em países fortemente subsidiados como a China, que definiu metas de autossuficiência para suas cadeias petroquímicas.

Joe Improta