Coluna Quebra Queixo
Conteúdo de Opinião – Joe Improta

A cidade de Camaçari permanece há 2 anos e 7 meses sem transporte público municipal para a sua população. Um verdadeiro descaso público, vergonha administrativa, trilhada pela falta de importância dada pelo prefeito Antônio Elinaldo, que demonstra um mau sentimento por quem o colocou na cadeira de maior importância do município.

Não é aceitável tamanha falta de compromisso com questões básicas, para uma cidade do porte de Camaçari. Município com condições financeiras elevadas, quarta maior população da Bahia, sendo castigada pela mão pesada de Elinaldo e seu secretário de transportes, Alfredo Castro. Embora o prefeito não se recorde mais o que é precisar de um transporte coletivo, é válido lembrar que, um gestor, não pode agir de acordo apenas com a sua realidade financeira.

Em dezembro de 2020, a bancada de oposição, na época formada pelos vereadores Tagner Cerqueira (PT), Dentinho do Sindicato (PT), Vavau (PSB) e Professora Angélica (PP), entrou com uma ação judicial contra a Prefeitura de Camaçari, para aceleração da licitação do transporte municipal. Na época, a audiência foi convocada pelo juiz César Augusto Borges, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Camaçari, no qual a prefeitura se quer enviou um representante, não sendo possível ajustamento entre as partes.

Em um momento financeiro totalmente incerto para milhares de famílias após o período de pandemia, o custo elevado para se locomover dentro da cidade, traz um total desanimo para milhares de trabalhadores, estudantes e para quem busca se realocar no mercado. É uma pena que Elinaldo não dá a mínima importância para algo tão importante.