Três policiais civis lotados na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foram acionados pelo Ministério Público estadual por ato de improbidade.

O trio é acusado de ter disparado diversas vezes e pelas costas contra um homem em Barra do Jacuípe, em 2011. No entanto, a vítima não tinha relações com o crime investigado pelos policiais, e sequer estava armada.

A ação, ajuizada no último dia 10 pelo promotor de Justiça Everardo Yunes, pede que a Justiça determine a perda da função pública dos policiais, que suspenda seus direitos políticos de três a cinco anos, estabeleça o pagamento de multa e os proíba de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos.

De acordo com a ação, no dia 5 de agosto de 2011, quando estavam em diligência em busca de suspeitos de um roubo, na localidade de Barra do Jacuípe, os policiais teriam atirado em um homem pelas costas.

Ainda segundo o promotor Everaldo Yunes, após atingirem a vítima, que não morreu “por circunstâncias alheias à vontade” dos acionados, os policiais constataram que a vítima estava desarmada e não tinha qualquer relação com o crime ou com os criminosos que eram procurados.