• 18 de March de 2025

Gestão de Elinaldo deixou fila com 72 mil procedimentos de saúde pendentes em Camaçari, revela Rosangela Almeida

 Gestão de Elinaldo deixou fila com 72 mil procedimentos de saúde pendentes em Camaçari, revela Rosangela Almeida

A gestão do ex-prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil) deixou um acúmulo de 72 mil procedimentos de saúde na fila de espera em Camaçari.

Alguns exames foram suspensos em junho do ano passado e outros logo após a eleição. O cenário caótico foi relatado pela secretária de Saúde, Rosangela Almeida, em entrevista ao programa Contato Direto, na rádio Líder FM, nesta terça-feira (11).

“Nós assumimos o município com um quantitativo de exames parados de 72 mil, exames parados na regulação para que a gente tenha que dar conta. Não criamos essa situação, ela não foi gerada por nós, mas estamos trabalhando para resolver”, relatou.

Considerando que os exames têm um prazo de validade entre o pedido médico e a execução, dentro dos 72 mil procedimentos paralisados podem haver pessoas que já realizaram os exames por outros meios enquanto outras precisarão de uma nova avaliação médica para uma nova requisição.

O quadro foi agravado diante do encerramento dos contratos feito pelo antigo governo. “Nós tivemos os contratos com os prestadores quase na sua totalidade suspensos. Então a gente não tinha acesso a encaminhar paciente para execução de exames, por exemplo. A gente encontrou um passivo financeiro importante, o que nos gera uma dificuldade muito grande porque nós sabemos que precisamos de recursos para dar seguimento, mas sabemos também que quem executou o serviço precisa receber para dar continuidade”, pontuou a titular da Sesau.

Ainda, como confirmado pela secretária, o fim dos contratos impactou diretamente na regulação, pois quando assumiu a pasta encontrou uma cena de terra arrasada sem profissionais ou equipamentos.

“Nós não encontramos, além dos profissionais reguladores, que o contrato foi suspenso e os profissionais saíram na gestão, nós também não encontramos os computadores. Por conta de que era um serviço de locação e ao suspender o contrato, a empresa levou junto a mão de obra e os computadores. Então, sem o computador e sem a mão de obra é impossível a gente conseguir colocar de volta esse pessoal”, indicou Rosangela Almeida ao sinalizar que novos reguladores já estão em treinamento.

Joe Improta