• 19 de April de 2024


Com pico da Covid-19, SAMU tem recebido 150 chamados por dia em Camaçari

 Com pico da Covid-19, SAMU tem recebido 150 chamados por dia em Camaçari

O colapso provocado pelo pico da pandemia da Covid-19 tem atingido não apenas as unidades de urgência e emergência, mas todo sistema de saúde, inclusive o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192. De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari, o órgão tem recebido, por dia, cerca de 150 chamados, dos quais, 90% são de pacientes sintomáticos da doença. Para prestar atendimento, o serviço conta com cinco unidades móveis em atuação 24h por dia, sendo duas do tipo avançada e três básica.

A coordenadora do SAMU, Mônica Cardoso, explica que, “nossas equipes não têm parado. Devido aos leitos das unidades de urgência e emergência estarem lotados, temos situações em que cada ambulância tem levado entre 6 a 8 horas para concluir um atendimento, pois, quando resgatamos um paciente só podemos ir para outro chamado após deixá-lo internado numa unidade de urgência e emergência. Porém, quando chegamos nas unidades estão todas com os leitos lotados. Dessa forma, nossas ambulâncias ficam paradas nas UPAs e PAs fazendo a estabilização do paciente até este dar entrada na unidade. E após isso, precisam vir para base passar pela desinfecção e sanitização para seguir para um novo atendimento”.

O secretário da Saúde, Elias Natan, ressalta que devido o caos provocado pela velocidade de transmissão da Covid-19, a quantidade de pacientes com coronavírus tem congestionado todo sistema de saúde e prejudicado também o atendimento aos pacientes com outros quadros clínicos.

“Temos recebido chamados de pacientes sofrendo infarto, traumas, entre outros casos clínicos e estes têm sofrido para conseguir o atendimento porque as ambulâncias do SAMU e equipe estão todas envolvidas em chamados, conforme explicou a coordenadora do serviço. Daí a importância de todos abraçarmos essa luta contra a proliferação da Covid-19 usando máscara, álcool em gel e evitando aglomerações”, afirma.

Joe Improta