Dilson Magalhães Jr. é relator da comissão que analisará Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari
O vereador Dilson Magalhães Jr. (PP) irá relatar o Plano Municipal de Segurança Pública de Camaçari, cuja audiência pública foi requerida, hoje (14), pela Comissão de Políticas Públicas para os Direitos Humanos e Segurança Pública da Câmara de Vereadores, da qual o edil é relator e é composta também por Dr. Samuka (presidente) e Manoel Filho.
A audiência pública irá ocorrer no 11 de junho, às 14h, no Plenário da Câmara de Vereadores, localizado na Rua de Contorno do Centro Cultural, Centro de Camaçari.
Contendo 62 páginas, o plano teve origem em reuniões do Comitê Interinstitucional de Segurança Pública (CISP), coordenado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e liderado pelo município de Camaçari através da Secretaria de Administração (Secad), sob a responsabilidade do secretário André Anilton dos Santos e a coordenação de Sara Andrade, que possui vasta experiência na área.
“Após todo o denso trabalho desenvolvido pelo comitê a partir de estudos, debates e diagnósticos, o plano chega à fase do debate público na Câmara Municipal, onde apresentaremos ao conjunto da sociedade para que possamos chegar ao processo de refinamento e finalização deste que já podemos considerar um plano histórico, inovador e atualizado, visto que este é o primeiro do estado da Bahia e um dos primeiros do Brasil. Como relator, conduziremos essa análise com muita responsabilidade para chegarmos a um modelo real e exequível do que queremos para a segurança pública do nosso município”, destacou Dilson.
Para Sara Andrade, “a elaboração de um plano municipal de segurança pública é uma ferramenta crucial para que o município possa implementar ações concretas em prol do bem-estar da população e do direito de viver em uma cidade segura. Camaçari se destaca como pioneira nesse esforço, ao contar com a parceria da Ufba, por meio do Programa de Estudos, Pesquisas e Formação em Políticas e Gestão de Segurança Pública”, explicou.
O plano – O plano foi aprimorado com o diagnóstico de vitimização e posteriormente com diversas oficinas envolvendo vários atores, como as forças policiais Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros, secretarias municipais e agentes sociais, incluindo a imprensa, a CDL e a COFIC.
O plano está centrado em três temas principais (Gestão, Infraestrutura e Integração Social) e 13 compromissos de prevenção do crime e da violência, integrados e comunitários. Os compromissos visam reduzir os fatores de risco e aumentar os fatores de proteção, que contribuem para a não ocorrência de crimes e violências em determinados locais, horários, grupos ou comunidades.