Coluna – Quebra-queixo
Conteúdo de Opinião – Joe Improta

As eleições vão chegando e a regulação surge como fumaça na tentativa de acender a chama daqueles que pretendem ocupar mais 4 anos, as cadeiras do legislativo e executivo. Dentre isso, as amarras políticas da base governista, que quase nunca beneficiam a população, apenas buscam inflamar as pessoas através de discurso programado em busca de se autopromover, sem trazer resolução alguma aos problemas que deveriam estar sendo enfrentados.

É sabido por todos, que é papel do legislativo cobrar e fiscalizar o executivo. Hoje, os vereadores em sua grande maioria pertencem ao governo de Elinaldo. Pois bem, para resolver este problema de superlotação e ineficiência da UPA da Gleba A, por que não se propõe o cumprimento da promessa do Hospital Municipal, feita em 2016?

Há um vereador, por exemplo, que é um dos mais sedentos para ser escolhido como sucessor do prefeito, utiliza diariamente suas redes e o espaço da tribuna da casa para questionar a regulação do estado, mas se cala diante da promessa da construção do que seria o mais importante feito para sua população.

Camaçari é uma cidade bilionária e não deveria depender do HGC. Logo então, por qual razão a Câmara não cobra a criação do Hospital Municipal? Se a população é importante como dizem, e isso não se trata de algum jogo político, por que os camaçarienses precisam pegar a fila de uma unidade de saúde que atende 24 municípios circunvizinhos, com condições financeiras extremamente inferiores?

A regulação sempre teve os seus problemas, mas por que só agora próximo ao período eleitoral, tornou-se alvo? De repente, passaram a ter 2024 motivos para se importar com ela.